Você sabia que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) existem cerca de 35,6 milhões de portadores de doença de Alzheimer em todo o mundo?
A doença, que costuma aparecer após os 55 anos, afeta a capacidade de realizar atividades cotidianas, como manter uma conversação simples, ler um livro ou dirigir até o trabalho, e compromete consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.
Para evitar que isso aconteça, o diagnóstico precoce é o melhor remédio. Entenda melhor e saiba como prevenir-se contra a doença!
Afinal, o que é doença de Alzheimer?
Também chamada de demência senil, a doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que afeta as funções cerebrais e compromete as atividades cotidianas do paciente, já que provoca perda de memória, da capacidade de expressão, da razão e da habilidade de realizar tarefas simples de maneira independente.
Ainda que seja uma doença incurável, o comprometimento acontece de maneira progressiva. Por isso, quanto mais precocemente o mal de Alzheimer for diagnosticado, maiores são as chances de frear a progressão da doença e preservar as funções cerebrais do paciente.
Como diferenciar o mal de Alzheimer de um esquecimento comum?
É comum que paciente, amigos e familiares tenham dificuldades em diferenciar os primeiros sintomas da doença de Alzheimer de esquecimentos comuns provocados pelo envelhecimento.
Por isso, o ideal é que o idoso seja submetido frequentemente a check-ups preventivos para garantir que um eventual diagnóstico da doença aconteça o mais precocemente possível, garantindo assim mais qualidade de vida e bem-estar.
No entanto, existem algumas características que podem ajudar você a distinguir os sinais da doença de questões normais relacionadas a passagem do tempo. Saiba quais são elas:
- lembranças cotidianas: diferente de um idoso que passa por um episódio de esquecimento normal e se lembra da informação na sequência, o paciente com Alzheimer não consegue se recordar de acontecimentos recentes, tem dificuldade para lembrar de datas importantes e repete muitas vezes a mesma pergunta;
- resolução de problemas: em geral, quem passa por um processo normal de envelhecimento pode ter dificuldades com tarefas pontuais, como preencher um cheque ou assinar um documento. Já pacientes com Alzheimer perdem a capacidade de executar tarefas em um espectro mais amplo, como gerenciar seu próprio trabalho ou lidar com números;
- noção temporal e espacial: é comum que quem esteja passando pelo processo de envelhecimento esqueça momentaneamente o dia da semana ou o mês, mas se recorde na sequência. Já quem sofre do mal de Alzheimer pode perder a noção de datas, estações do ano ou mesmo de como chegaram ao local onde estão;
- percepção visual: com o passar do tempo, é comum que idosos apresentem problemas de visão devido a problemas oculares como cataratas. Portadores de Alzheimer, no entanto, apresentam dificuldades em calcular distâncias e identificar ou nomear cores e contrastes;
- alterações de humor: não é incomum que quem esteja envelhecendo se aborreça quando sua rotina ou método para realizar uma atividade cotidiana seja alterado. No entanto, pacientes com doença de Alzheimer podem apresentar alterações mais significativas, irritando-se com muita facilidade com amigos e parentes todas as vezes em que sentem-se fora de sua zona de conforto.
Como diagnosticar e tratar a doença de Alzheimer?
A melhor maneira de diagnosticar o mal de Alzheimer é mesmo por meio de visitas periódicas ao médico e a realização de check-ups preventivos para que quaisquer alterações possam ser notadas precocemente.
Em geral, além da avaliação clínica, o médico costuma solicitar exames laboratoriais completos, com ênfase naqueles que avaliam a função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue.
Com o avanço da ciência, quanto mais cedo o alzheimer for diagnosticado, maiores são as chances de preservar as funções cognitivas do paciente e sua qualidade de vida.
Em geral, o tratamento é realizado com um adesivo transdérmico de Rivastigmina ou medicamentos como Donepezila, Galantamina, Rivastigmina ou Memantina. Acompanhamento psicológico e o envolvimento familiar intensivo no cotidiano do paciente também são altamente recomendados para a manutenção do bem-estar do portador de Alzheimer.
