O fato de que os brasileiros são extremamente vaidosos não é novidade para ninguém, mas o que talvez você não saiba é que uma patologia que afeta diretamente a autoestima, tem se tornado comum entre a população. Estamos falando da alopecia androgenética que atinge homens e mulheres.
Segundo dados da Sociedade Brasileira do Cabelo – SBC mais de 42 milhões de brasileiros são afetados pela alopecia, também conhecida como calvície. Um ponto que chamou bastante atenção nesta pesquisa, foi a quantidade de jovens, entre 20 e 25 anos, que também sofrem com a queda capilar.
O que é a alopecia?
A alopecia se caracteriza como uma condição em que ocorre a perda de cabelo ou até mesmo de pelos em qualquer parte do corpo. No entanto, o mais comum é que ela afete o couro cabeludo, causando a calvície.
Esse distúrbio pode ser algo passageiro ou definitivo e afeta homens e mulheres de diferentes idades, as causas que levam à essa patologia são diversas, assim como o seu tipo e grau.
Nos casos de alopecia, o que acontece é a interrupção do ciclo de crescimento do cabelo, que é definido por três fases:
- Fase anágena: quando ocorre o crescimento dos fios. Cerca de 90% dos cabelos estão nesta etapa, que pode durar de dois a oito anos;
- Fase catágena: fase de transição, na qual os folículos capilares encolhem e dura de duas a três semanas;
- Fase telógena: o cabelo repousar durante dois a quatro meses. No final dessa etapa, o cabelo cai para que o ciclo de crescimento recomece.
Como dissemos anteriormente, a alopecia é definida através de graus e tipos, e para te ajudar entender um pouco mais sobre suas características, separamos algumas informações importantes.
Tipos e causas de alopecia
Alopecia androgenética: como o nome já diz, esse tipo de alopecia possui origem genética e está entre os tipos mais comuns. Esse problema pode ter início ainda na adolescência, mas ganha ainda mais força por volta dos 40 a 50 anos. Nesses casos, o comum é que os cabelos fiquem mais ralos e o couro cabeludo mais aparente. Nas mulheres, a região mais afetada é o centro da cabeça.
Alopecia areata: esse tipo é considerado uma doença autoimune, ou seja, o próprio sistema imunológico é responsável pelo ataque. Na alopecia areata, as células ao redor do folículo capilar o atacam e impedem a produção de novos fios, causando falhas arredondadas não apenas no couro cabeludo, mas em outras regiões como na barba e nas sobrancelhas.
Alopecia por tração: essa queda acontece devido aos hábitos que forçam a raiz do cabelo, como o uso de penteados, como rabos de cavalo muito apertados. Uma vez que o folículo é danificado a situação pode ser permanente.
Quais as causas da alopecia?
No geral, existem inúmeras causas que podem resultar no surgimento desta doença, porém entre os principais fatores associados podemos destacar:
- Hereditariedade;
- Traumas na região;
- Estresse;
- Oleosidade excessiva;
- Má alimentação;
- Hormônios masculinos;
- Problemas na tireoide.
Queda comum, como identificar?
Em situações normais é comum que uma pessoa perca de 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, devido ao processo de renovação. Porém, sempre que esse ciclo é interrompido ou o folículo é afetado, os cabelos podem entrar em um processo de queda, com a regeneração mais lenta que o comum.
Ao notar a queda capilar é importante que a pessoa busque por orientação médica, apenas este profissional poderá investigar as causas da queda.
Conheça os tratamentos
Após a classificação do tipo de alopecia, é o momento de identificar o melhor tratamento. Essa tarefa ficará a cargo de um médico dermatologista ou de um tricologista (especialista na saúde capilar).
Até mesmo em casos mais severos é possível realizar um tratamento para que a queda dos fios não seja tão intensa. Alguns tratamentos podem incluir o uso de medicamentos, orais e tópicos.
Além disso, em alguns casos é necessário a identificação de deficiências nutricionais. Quando esse déficit de vitaminas existe, a ingestão de suplementos pode ser indicada. Para os reparos estéticos o implante pode ser uma boa opção.
Como o check-up pode identificar essa condição?
No check-up é possível se identificar uma série de condições, incluindo questões genéticas, nutricionais e dermatológicas. Por isso, esse pode ser um passo importante no diagnóstico da alopecia.
Posteriormente, o paciente será direcionado pela dermatologista para realizar um check-up capilar. Esse método consiste na avaliação do couro cabeludo e da haste dos fios. Esse procedimento deve ser realizado por pacientes que se queixam de perdas de volume, de quebras, queda, afinamento capilar ou com histórico familiar de calvície.
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