Agende o check-up dos executivos da sua empresa. Condições especiais para empresas do RJ. Continue explorando

LogoVITACFCorSFHD

RESULTADOS DOS EXAMES

Bruce Willis é diagnosticado com demência frontotemporal. Entenda o caso!

Demencia

O super ator BRUCE WILLIS foi recentemente diagnosticado com demência frontotemporal (DFT) e sua família, de forma unida, comunicou o fato publicamente, através de uma carta, justamente no período das festas de final de ano.

Uma corajosa atitude que envolve muitos desdobramentos emocionais, familiares, financeiros, etc. O objetivo, conforme anunciado, foi o de chamar atenção da sociedade para esta grave doença e para estimular as pessoas a se cuidarem.

Dentre as formas de demência conhecidas, a DFT é uma das mais raras, representando 10-15% de todas as demências que ocorrem abaixo dos 65 anos. Ela, infelizmente, se manifesta em idades mais jovens – média de 50 anos – que a doença de Alzheimer, por exemplo.

A doença ocorre mais em homens e possui dois subtipos:

O comportamental, mais comum e perturbador, já que associado com alterações de personalidade e explosões de raiva e atitudes agressivas e vorazes, podendo a pessoa  ultrapassar todos os limites e agir de maneira tremendamente inapropriada. Por vezes, os pacientes desenvolvem comportamentos compulsivos ou repetitivos e negligenciam sua própria higiene pessoal ou, ainda, comem excessivamente.

O da linguagem, muito mais raro, responde por menos de 5% das demências. Este exatamente é o caso do Bruce Willis. Nessa condição, as pessoas têm dificuldade em encontrar palavras, falar ou compreender a fala dos outros. Podem perder a capacidade de ler e escrever.

Além disso, em ambos os casos, as pessoas podem sofrer dificuldades em realizar tarefas motoras mais delicadas como amarrar sapatos ou usar talheres.

Quase 50% das pessoas afetadas pela doença apresentam parkinsonismo.

Fatores de risco já identificados estão ligados a história familiar de DFT, mutações genéticas e lesão cerebral traumática.

O diagnóstico é fundamentalmente clínico, podendo ser realizados exames de imagem como ressonância cerebral, tomografia cerebral, PET scan e SPECT (tomografia por emissão de fóton).

Infelizmente, não há tratamento específico para a demência frontotemporal, sendo utilizados medicamentos antipsicóticos para controle das alterações de comportamento compulsivas e suporte psicológico e de cuidadores. A fonoaudiologia pode tentar auxiliar nas alterações de linguagem.

O papel da família é fundamental, estando ao lado, presente. Sabendo que muitas vezes seu empenho e amor não serão percebidos pelo paciente.

Uma jornada muito dura para todos. Que essa importante atitude da família Willis possa realmente chamar ainda mais a atenção da sociedade e dos centros de pesquisa para a DFT e seja também uma mensagem de apoio para aquelas famílias que tem alguém na mesma condição. Não estão sozinhas!

Compartilhe
×