A vacinação tem sido uma pauta constante nos últimos tempos – especialmente após o surgimento de novos casos de sarampo no Brasil e do surgimento do coronavírus, que vem preocupando países em todo o mundo.
Entenda melhor o que são estas doenças, os riscos que oferecem e como combatê-las, de forma a proteger sua saúde e a de todos com quem você convive com a leitura deste artigo.
Coronavírus
Pertencente a uma família de vírus que podem causar doenças como o resfriado comum, a síndrome respiratória aguda grave (SARS) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), o COVID-19 é um novo vírus que vem causando um surto que começou na China.
São milhares de infectados ao redor do mundo, principalmente na China, com registro de óbitos, além de um grande número de pessoas com suspeita da doença – inclusive no Brasil.
Principais sintomas
A maioria das pessoas infectadas apresentou anteriormente algum quadro de doença respiratória aguda grave com sintomas de:
- Febre;
- Tosse;
- Falta de ar;
- Pneumonia.
Outros sintomas podem incluir diarreia, náusea e vômito. A gravidade dos novos sintomas do coronavírus pode variar de muito: de leve a grave e, em casos extremos, até a morte.
Prevenção
Até o momento não existe uma vacina disponível para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, por isso é essencial tomar medidas para reduzir o risco de infecção. Entre elas:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
- Cobrir a boca e o nariz com o cotovelo ou tecido quando tossir ou espirrar;
- Não tocar nos olhos, nariz e boca se as mãos não estiverem limpas;
- Evitar contato próximo com quem estiver doente;
- Não compartilhar pratos, copos, roupas de cama e outros utensílios domésticos se estiver doente;
- Limpar e desinfetar as superfícies que você costuma tocar.
- Ficar longe de ambientes de alta concentração de pessoas – caso seja inevitável, use uma máscara de proteção.
Sarampo
Ao contrário do que muitos podem imaginar, o sarampo pode ser grave (especialmente para mulheres grávidas) e até fatal para crianças pequenas. Embora as taxas de mortalidade tenham caído em todo o mundo, à medida que mais crianças recebem a vacina contra o sarampo, a doença ainda mata mais de 100 mil pessoas por ano em todo o mundo, a maioria com menos de cinco anos.
A doença, antes considerada erradicada no Brasil, ressurgiu e cada vez mais surgem novos casos. Acredita-se que a motivação destes novos surtos esteja nas campanhas anti-vacinação e o surgimento de alguns mitos sobre a vacinação.
Principais sintomas
Os sintomas do sarampo aparecem cerca de 10 a 14 dias após a exposição ao vírus. Os sinais geralmente incluem:
- Febre;
- Tosse seca;
- Coriza;
- Dor de garganta;
- Olhos inflamados (conjuntivite);
- Pequenas manchas brancas com centros branco-azulados em um fundo vermelho encontrado dentro da boca no revestimento interno da bochecha – também chamadas de manchas de Koplik;
- Uma erupção cutânea composta por grandes manchas planas que geralmente fluem uma para a outra.
Prevenção
A vacinação ainda é o melhor caminho para prevenir a doença. A imunização geralmente é feita no início da vida, entre os 12 e 15 meses, com a segunda dose normalmente administrada entre 4 e 6 anos.
Os adultos podem precisar da vacina contra o sarampo, se não tiverem sido imunizados adequadamente. Sendo assim, se você não tiver certeza se precisa da vacina contra o sarampo, converse com seu médico o mais rápido possível – adultos também precisam manter a vacinação em dia!
A importância da vacinação
Houve muita confusão e mal-entendidos sobre vacinas nos últimos tempos. Mas a vacinação é decisiva para o futuro saudável das pessoas, sendouma parte importante do cuidado com a saúde de sua família e da comunidade em que você participa – como podemos ver nestas duas últimas epidemias em evidência.
As vacinas impedem a propagação de doenças contagiosas, perigosas e mortais, como sarampo, poliomielite, caxumba, catapora, tosse convulsa, difteria e HPV.
A erradicação mundial da varíola e a quase erradicação da poliomielite em muitos países fornecem excelentes exemplos do papel da imunização no controle de doenças.
É importante lembrar que a vacinação contra uma doença específica não apenas reduz sua incidência, mas também reduz o ônus social e econômico dela nas comunidades.
Como a vacinação funciona?
Seu corpo constrói um sistema de defesa para combater germes estranhos que podem deixá-lo doente ou machucá-lo. Isso é o que chamamos sistema imunológico.
Para construir seu sistema imunológico, seu organismo deve ser exposto a diferentes germes. Quando seu corpo entra em contato com um germe pela primeira vez, ele produz anticorpos para combatê-lo. Mas isso leva tempo e você geralmente fica doente antes que os anticorpos se acumulem. Mas uma vez que você possui anticorpos, eles permanecem no seu corpo.
As vacinas cumprem esse papel de fazer a “apresentação” do elemento contaminante, mas em uma dose muito menor, que não provoca a doença – apenas estimula a produção de anticorpos. Então, da próxima vez que você for exposto a esse germe, os anticorpos o atacarão e você não ficará doente.
Por sua importância, a vacinação de adultos é uma das preocupações da OMS – Organização Mundial da Saúde.
Vacina é essencial para proteger a saúde de todos
Todo mundo precisa de vacinas. Eles são recomendados para bebês, crianças, adolescentes e adultos de todas as faixas etárias.
Algumas vacinas são combinadas para que possam ser administradas com menos doses – podendo ser administradas em gotas ou através de uma injeção.
O Brasil possui um calendário de vacinação bem amplo – veja quais vacinas são necessárias e com que idade devem ser administradas.
A vacinação é especialmente importante para populações em risco, como crianças pequenas e adultos mais idosos.
Tanto que a maioria das vacinas é dada às crianças. É recomendável que eles recebam 14 vacinas diferentes até o sexto aniversário. Mas os adultos também não podem deixar de lado a sua imunização, para evitar colocar sua saúde em risco.
