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Diabetes: causas, sintomas e tratamentos

Diabetes: causas, sintomas e tratamentos

Já falamos sobre as consequências e o tratamento da diabetes em outros posts aqui do blog. Mas resolvemos fazer um compilado falando sobre as causas, sintomas e as possibilidades de tratamento e controle da doença para a manutenção da qualidade de vida.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os casos de diabetes cresceram vertiginosamente em uma década – houve aumento de 61,8% entre 2006 e 2016. E o mais alarmante é que mais de metade dos pacientes não sabe que é portador da doença.

A Sociedade Brasileira de Diabetes afirma que, atualmente, 13 milhões de brasileiros sofre com a doença – o que corresponde a 6,8% da população.

As causas do diabetes

Diabetes é um tipo de doença crônica na qual o corpo tem dificuldade de produzir insulina, hormônio responsável por transformar a glicose que obtemos através dos alimentos em fonte de energia.

Por meio de uma disfunção no pâncreas, órgão responsável pela produção da insulina, o organismo não consegue fabricar o hormônio em níveis satisfatórios para usar a glicose corretamente. Dessa forma, registra-se o aumento dos níveis de açúcar no sangue, o que caracteriza a hiperglicemia.

Segundo a International Diabetes Federation (IDF), os 13 milhões de pacientes diabéticos no Brasil colocam o país em 4º lugar no ranking mundial de casos da doença.

Dos diversos tipos de diabetes existentes, a diabetes tipo 2 é a que mais acomete a população brasileira e a doença pode permanecer assintomática por muito tempo – estudo revelou que 37% dos pacientes atualmente em tratamento demorou dez anos para chegar ao diagnóstico.

Leia também: Qual é a melhor dieta para tratar a Diabetes?

Os sinais do diabetes

Ainda que seja difícil identificar os sintomas, sobretudo na fase pré-diabetes, existem alguns sinais que podem indicar que algo no metabolismo da pessoa não vai bem.

Ao ter casos de diabetes na família, levar uma vida sedentária, consumir uma dieta calórica e apresentar ganho de peso, é recomendado que o indivíduo procure profissionais especializados para medir o índice glicêmico do sangue. 

A dificuldade ou resistência na produção de insulina pode acarretar em outros sintomas. São eles:

  • Fome excessiva;
  • Sede excessiva;
  • Quadros de infecção mais frequentes (bexiga, rins e pele);
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada;
  • Formigamento nos pés.

Qual a melhor forma de encarar o tratamento?

Uma rotina de check-ups, inclusive, é a melhor forma de se prevenir ou diagnosticar a doença de forma precoce. Uma vez que se tem clareza sobre o quadro de saúde do paciente, é possível começar a agir em prol da estabilização das taxas.

O diagnóstico é confirmado com três exames, sendo o mais comum deles a glicemia de jejum. Através dele é possível medir o nível de açúcar no sangue – valores de referência ficam entre 70 e 99 miligramas de glicose ou decilitro de sangue (mg/dL). 

Taxas entre 100 mg/dL e 125 mg/dL são consideradas anormais. Nesses casos, recomenda-se a repetição do exame em um prazo curto de tempo. Acima de 140 mg/dL já é caracterizado um quadro de diabetes – que em níveis críticos pode passar dos 300 mg/dL.

O tratamento pode variar, dependendo dos casos de diabetes. Mas considerando as variações mais comuns, o controle das taxas é feito a partir da aplicação regular de insulina – administrada de forma subcutânea. O uso de medicação também pode ser recomendado em alguns casos.

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É melhor prevenir do que remediar!

Uma mudança de hábitos, muitas vezes, pode ser responsável por reverter um quadro de saúde que já estava na iminência de ser caracterizado como diabetes

Um processo de reeducação alimentar e o controle rígido da dieta com relação a doces e carboidratos, pode impactar positivamente no organismo. Qualquer perda de peso também  implica em uma melhora metabólica muito grande, o que contribui para o equilíbrio das taxas.

O monitoramento rigoroso da glicemia e a prática de atividade física são outros bons hábitos recomendados para combater o quadro da doença, diagnosticando a tempo e tratando de modo adequado.

Manter uma rotina de exames preventivos, no mínimo a cada ano, é fundamental para monitorar as taxas e manter a qualidade de vida, evitando eventuais sustos. 

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