A hereditariedade é um fator que não interfere apenas em traços físicos nos indivíduos. Ela resguarda também a possibilidade de, eventualmente, carregarem a pré-disposição a desenvolverem determinadas doenças – que podem ser detectadas com testes genéticos.
É a chamada herança genética, processo em que a célula replica características do organismo ou célula que a gerou e os códigos genéticos, depositados nos cromossomos, são transmitidos aos descendentes.
Neste post vamos mostrar quais as principais doenças que podem ser detectadas com testes genéticos e como a medicina preventiva pode ajudar a tratar e curar doenças, garantindo maior qualidade de vida.
Principais doenças transmitidas por herança genética
Doenças como diabetes, obesidade e hipertensão são hereditárias – quase todo mundo tem alguém na família que apresenta os sintomas.
Já doenças monogênicas, que são produzidas pela alteração ou mutação na sequência de DNA de um único gene, como a hemofilia e a anemia falciforme, menos comuns, têm uma herança genética.
Síndromes cromossômicas, como a Síndrome de Down e a Síndrome de Turner, também são passadas de geração em geração através de herança genética, assim como algumas doenças cardíacas.
O Mal de Alzheimer, a esclerose múltipla e alguns casos de câncer já tiveram sua carga de herança genética comprovada. Ou seja, são muitas as doenças que podem ser diagnosticas precocemente com testes genéticos, permitindo tratamento ou acompanhamento do paciente, que terá maior qualidade de vida.
Contudo, ainda que tenha um fator genético que pese a favor da doença, algumas só se manifestam diante de outros fatores ambientais que contribuem para seu desenvolvimento.
Nesse contexto, a medicina preventiva tem um papel importantíssimo. Ao prevenir doenças, oferece melhores condições de saúde física e mental ao paciente – além de diminuir gastos com medicamentos e influenciar positivamente na produtividade e no convívio familiar e social.
Testes Genéticos: entenda a importância!
De fato, os testes genéticos são um dos maiores retratos do avanço da medicina aliada ao domínio da tecnologia.
Trata-se de uma ferramenta importante da medicina preventiva para ajudar a diagnosticar, com exatidão e antecedência, a pré-disposição ou possível ocorrência de determinada doença no futuro.
Normalmente, eles são realizados através de exame de sangue ou saliva capazes de identificar a mutação de determinados genes que podem significar uma pré-disposição a certa doença genética.
Os testes genéticos podem ser usados para fins de diagnóstico, na intenção de confirmar ou não uma suspeita clínica, e também podem servir como ferramenta preditiva, como parte de um programa de medicina preventiva.
Nessa segunda ocasião, o teste genético não crava a ocorrência de uma doença futura, mas sim alerta sobre a possibilidade de que ela venha a se manifestar. Isso, realizado com planejamento, dá ao paciente a chance de tomar providências de forma antecipada.
De acordo com especialistas, hoje em dia os testes genéticos são capazes de identificar 2,2 mil tipos diferentes de doenças genéticas hereditárias, incluindo tipos raros de Alzheimer, esclerose múltipla e câncer.
O tratamento, quando realizado de forma antecipada, aumenta vertiginosamente as chances de cura do paciente. Dessa forma, seja para fins de diagnóstico ou prevenção, a realização de testes genéticos é importantíssima no percurso que envolve o diagnóstico e o tratamento de doenças.
Diante de dilemas e incertezas, é sempre necessário contar com o suporte de uma clínica especializada em medicina preventiva para a realização de procedimentos como no caso dos testes genéticos. Isso porque envolvem tecnologia e expertise que requer capacitação profissional.
