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Você sabe o que é Epilepsia?

O dia 26 de março foi escolhido como o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia — uma síndrome caracterizada pela alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro e provoca as conhecidas crises epilépticas.

A data, também intitulada de “Purple Day” (“Dia Roxo”), foi instituída ainda em 2008, pela canadense Cassidy Megan — que, na época, tinha apenas nove anos de idade — com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia. De acordo com Cassidy, a cor escolhida por ela para representar a síndrome faz referência à flor Lavanda, que é roxa, e é frequentemente associada à solidão e a sentimentos de isolamento — que é o que sentem muitas pessoas que convivem com o problema.

Comecei o Purple Day para conscientizar as pessoas com epilepsia e informar que não estão sozinhas. No Purple Day, queremos educar as pessoas sobre o que fazer e o que não fazer quando virem alguém tendo algum tipo de convulsão, porque existem muitos tipos de convulsões e todos precisam ser reconhecidos“, contou Cassidy Megan no portal oficial do movimento.

Mas, e você? Sabe o que é, de fato, a epilepsia? Quais são as características e sintomas da síndrome? O fazer e o que não fazer para ajudar quem está passando por uma crise epiléptica? Para contribuir com o movimento Purple Day, preparamos um conteúdo especial sobre o assunto. Acompanhe!

Epilepsia: o que é, sinais da síndrome e tratamento

Como já mencionamos, a epilepsia é uma síndrome caracterizada pela alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro. Isso acontece por conta da existência de pequenas lesões na área cerebral — que, por sua vez, podem ter diversas origens.

Dentre elas, a predisposição genética, por exemplo, sendo muito importante realizar testes genéticos para identificar possíveis problemas herdados geneticamente. Além disso, traumas durante ou depois do parto; malformações congênitas no cérebro e, mesmo, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem levar à essa condição. 

O fato é que a existência dessas pequenas lesões faz com as células cerebrais comecem a agir de maneira instável, ou seja, de tempos em tempos, os neurônios disparam um monte de descargas elétricas que resultam nas crises epilépticas. Essas crises costumam durar alguns segundos ou minutos, e são sinalizadas por movimentos involuntários do corpo — como, por exemplo, contrações musculares e a mordedura da língua — acompanhados, muitas vezes, pela salivação intensa, alterações da memória e perda súbita de consciência

Dormir pouco, fazer uso de bebidas alcoólicas, estar em ambientes com as chamadas luzes estroboscópicas (aquelas coloridas que, em geral, são usadas em festas) são alguns dos possíveis gatilhos para as convulsões de quem convive com o problema. Outro fator que também pode desencadear as crises epilépticas é o estresse

Tratamento

O tratamento da epilepsia é feito com medicamento e acompanhamento médico regular. Assim, é possível evitar as descargas elétricas anormais do cérebro e bloquear as crises epilépticas. Para que alcance bons resultados, no entanto, o paciente precisa tomar, regularmente, a medicação, não faltar às consultas marcadas e seguir as demais orientações médicas. O tempo de uso do remédio vai depender de cada caso — podendo ou não ser uma prática necessária por toda a vida.  

Vale salientar que, para casos mais graves de epilepsia (aqueles que são resistentes aos medicamentos) podem ser necessárias intervenções cirúrgicas.

Como prestar auxílio a quem está passando por uma crise epiléptica 

De acordo com orientações da Federação Médica Brasileira (FMB), quando alguém estiver passando por uma crise de epilepsia, deve-se, apenas:

  • Deitar a pessoa de lado para facilitar o escoamento da saliva (e outras possíveis secreções) e a respiração;
  • Colocar algo macio sob a cabeça da pessoa para protegê-la das batidas do crânio contra a superfície na qual está deitada; 
  • Ficar com a pessoa até que a crise passe e ela se recupere porque pode acontecer uma certa confusão após a crise.

A Federação Médica também pontuou o que não se deve fazer com quem está em crise epiléptica: 

  • Não colocar nada na boca pessoa;
  • Não tentar segurar a língua da pessoa — ao contrário do que muitos pensam, ela não enrola e não pode ser engolida;
  • Não dar nada para a pessoa que está em crise beber ou cheirar;
  • Não tentar conter os movimentos involuntário feitos pela pessoa.

Vale destacar, ainda, que crises que duram mais de cinco minutos costumam indicar uma situação de emergência neurológica, bem por isso, requerem atendimento médico imediato.

Já passou por alguma crise epiléptica, ou conhece alguém nessa situação, e gostaria de marcar um check-up para verificar a condição? Então, entre em contato com a equipe VITA Check-up e marque uma avaliação. Somos a mais completa clínica de check-up do Rio de Janeiro!

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