O café, de fato, é uma das bebidas queridinhas dos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o Brasil é o segundo maior consumidor de café no mundo.
Cada brasileiro consome, em média, 6 kg de café puro ao ano. Só no último ano, de acordo com um recente levantamento, o consumo de café teve crescimento de 5% entre a população brasileira.
Os efeitos do café no organismo envolvem muitos mitos e verdades. A discussão em torno dessa preferência nacional envolve vários setores, de especialistas da saúde a membros da indústria alimentícia.
Mas se você têm se preocupado com os efeitos do café, e consumido a bebida com maior atenção, pode apostar que não é o único. O boom em torno do mercado do café fez com que todos olhassem para o produto de outra maneira.
Os efeitos do café no organismo
Um dos principais componentes da bebida é a cafeína, reconhecida por seu efeito estimulante. Por meio dessa substância, o sistema nervoso central é estimulado, o que intensifica a atividade cerebral, a pressão arterial e altera até o diâmetro das vias aéreas.
Por isso o café é uma bebida tão usada para quem precisa aguçar a produtividade, controlar o sono para se manter acordado e suportar uma rotina de trabalho cansativa em ambientes corporativos. Mas se engana quem pensa que doses diárias em excesso não podem prejudicar a saúde.
A cafeína é um agente diurético que, se consumida em grande escala, pode contribuir para um quadro de leve desidratação. Por isso, é aconselhável que sempre intercalemos doses de café com copos d’água, sobretudo para pessoas que tem mais costume de consumir a bebida ao longo do dia.
Um dos efeitos do café – e que é considerado controverso – é o da queimação de estômago. Para pessoas que têm problemas gástricos, o consumo de café é normalmente vetado devido ao grau de acidez.
O café, consumido em grandes quantidades, também pode trazer prejuízo aos dentes – a cor amarelada passa a predominar por conta da bebida.
Os efeitos do café, se consumido de modo exagerado, pode levar até à dependência psicológica, o que pode gerar quadros de ansiedade e crises nervosas.
Estudos que levaram em conta indivíduos que fazem uso moderado de café comprovaram que a relação entre o consumo da bebida e o aumento de casos de problemas gástricos, câncer como os de bexiga e pâncreas, e cálculos na vesícula não é necessariamente direta.
Os efeitos do café, quando o seu uso é de forma moderada, pode trazer muitos benefícios ao funcionamento do organismo.
Usado amplamente no ambiente de trabalho para estimular a produtividade e evitar o sono, o efeito do café também tem um viés social.
Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) comprovou que as pausas para o chamado coffee break têm impacto positivo sobre a produtividade e a sociabilidade dos colaboradores.
A cafeína, princípio ativo do café, ainda é usada pela indústria em uma série de medicamentos analgésicos que são usados para controlar males como a dor de cabeça.
Mas, curiosamente, um dos efeitos do café – segundo a crença popular -, o de reverter quadros leves de embriaguez, não é comprovado cientificamente.
O consumo de café ainda pode ser útil no tratamento de asma (ajudando a aumentar as vias aéreas) e ao funcionamento do sistema gastrointestinal, já que aumenta a contração do sistema intestinal e da vesícula biliar, ajudando a contornar os efeitos desagradáveis da constipação.
Algumas pesquisas, ainda em fase de desenvolvimento, têm apontado para um benéfico efeito do café na redução do risco de câncer de cólon e no desenvolvimento da doença de Parkinson.
Pacientes que têm contra-indicações ao uso de café devem evitar a bebida. No entanto, aqueles que podem consumi-la devem fazer de forma moderada.
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