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Farmacogenética no Tratamento do Transtorno do Humor

Um homem e uma mulher de jaleco branco. para o post sobre transtorno do humor

por José Antonio Diniz | 31/05/2024 | FarmacogenéticaFarmacogenômicaMedicina PersonalizadaSaúde Mental

O artigo “Farmacogenética e o manejo do transtorno do humor – uma revisão” de Kristian Kleine Schaars e Roos van Westrhenen aborda a aplicação da farmacogenética no tratamento de transtornos do humor, como a depressão. A farmacogenética é a disciplina que estuda como os fatores genéticos influenciam a resposta aos medicamentos, incluindo a absorção, o metabolismo e o transporte de fármacos. Esta revisão destaca a importância da farmacogenética na personalização do tratamento psiquiátrico, especialmente para pacientes com depressão resistente ao tratamento (TRD). Acesse o artigo completo aqui: https://www.mdpi.com/2075-4426/13/7/1183 

 

Principais Pontos Abordados 

Desafios no Tratamento de Transtorno do Humor

   – A depressão e outros transtornos do humor são doenças crônicas e recorrentes, com um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. 

   – Apenas um terço dos pacientes responde adequadamente aos tratamentos antidepressivos convencionais, devido à variabilidade genética e à baixa adesão ao tratamento. 

 

Farmacogenética e Variabilidade Genética

   – A farmacogenética pode ajudar a prever a resposta aos medicamentos e os efeitos colaterais, baseando-se em variantes genéticas que afetam enzimas metabolizadoras de medicamentos, transportadores de medicamentos ou alvos dos medicamentos. 

   – Genes como CYP2D6 e CYP2C19 são particularmente importantes, pois suas variantes podem influenciar significativamente a eficácia e a segurança dos antidepressivos. 

 

Classificação dos Metabolizadores

   – Os pacientes podem ser classificados em quatro grupos com base na atividade enzimática: metabolizadores lentos, intermediários, normais e ultrarrápidos. 

   – Metabolizadores lentos tendem a acumular medicamentos no organismo, aumentando o risco de efeitos colaterais, enquanto metabolizadores ultrarrápidos podem ter uma eficácia reduzida dos medicamentos. 

 

Evidências Clínicas

   – Estudos clínicos mostram que a genotipagem de enzimas metabolizadoras pode melhorar a eficácia do tratamento antidepressivo. 

   – Ensaios clínicos randomizados indicam que a farmacogenética pode levar a uma maior taxa de resposta e remissão em pacientes com depressão

 

Diretrizes de Dosagem

  Diretrizes específicas foram desenvolvidas para ajustar a dosagem de medicamentos com base no genótipo do paciente. 

   – A genotipagem é recomendada especialmente para pacientes que apresentam efeitos colaterais ou falta de eficácia com antidepressivos. 

 

Implementação na Prática Clínica

   – A implementação da farmacogenética na prática clínica ainda enfrenta desafios, como a necessidade de sistemas eficientes para gerar e interpretar os resultados dos testes genéticos. 

   – Nos Países Baixos, diretrizes específicas foram elaboradas para integrar a farmacogenética na prática psiquiátrica, com testes farmacogenéticos sendo reembolsados por seguradoras de saúde. 

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Principais Conclusões 

Benefícios da Farmacogenética

   – A farmacogenética tem o potencial de personalizar o tratamento de transtornos do humor, aumentando a eficácia dos medicamentos e reduzindo os efeitos colaterais. 

   – A genotipagem de CYP2D6 e CYP2C19 é particularmente recomendada para pacientes com depressão resistente ao tratamento. 

 

Necessidade de Estudos Adicionais

   – Embora as evidências para a aplicação clínica da farmacogenética sejam promissoras, são necessários mais estudos de implementação em larga escala para confirmar sua viabilidade e custo-efetividade em ambientes do mundo real. 

 

Recomendações para a Prática Clínica

   – A genotipagem deve ser considerada em casos de efeitos colaterais ou ineficácia dos medicamentos. 

   – É importante registrar e compartilhar os resultados da genotipagem no prontuário do paciente para otimizar a prescrição de medicamentos. 

 

Perspectivas Futuras

 – A farmacogenética vem se tornando uma ferramenta essencial na psiquiatria, mas sua implementação requer colaboração entre profissionais de saúde e a integração de diretrizes baseadas em evidências científicas robustas. 

Em resumo, o artigo destaca a importância da farmacogenética na personalização do tratamento de transtornos do humor, oferecendo uma visão abrangente dos desafios, evidências clínicas e recomendações para a prática clínica. 

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